sexta-feira, 27 de junho de 2008

Fotografias Junho IV

Vista geral, proa/popa, já com a casa do gerador de emergência…

Fotografia. Aníbal Paião

Instala-se a casa do gerador de emergência…

Afina-se a mesa do gurupés…

Nova carlinga do mastro grande…

Alboi do salão polivalente (vista interior).


Coloca-se novamente o lastro …


Fotografias. João Margalha

Com o SMM no coração...

O “convidado” de hoje é o Comandante Jorge Martins da Cruz que comandou o “Creoula” de 22 de Abril de 2003 a 15 de Março de 2006. Aqui ficam as suas palavras, sempre muito amigas, sobre o SMM e o projecto da sua recuperação.É um dos nossos Incondicionais!

Qual a importância que atribui à recuperação do Santa Maria Manuela?

Dificilmente poderei expressar a importância que para mim assume o processo de recuperação do “Santa Maria Manuela”. Ver renascer e ganhar forma e alma o irmão mais velho do nosso “Creoula” é uma realidade que excede as minhas maiores expectativas. Para mim, que só naveguei no “Creoula” numa época em que ele era já o único testemunho vivo da história da pesca do bacalhau à linha, é de facto uma ideia fascinante a de saber que, dentro em breve, poderemos contemplar uma imagem que se me afigurava irreal – a do “Creoula” a navegar, ladeado por outro dos nossos bacalhoeiros da frota “branca” - e, que, mais do que um antigo companheiro, se trata do próprio irmão gémeo, aquele que foi lançado à água no mesmo dia 10 de Maio de 1937, 10 minutos antes.
Tenho a plena consciência do quanto ficamos a dever aos promotores mais directos deste processo de recuperação. Nunca poderemos agradecer-lhes suficientemente o facto de devolverem à vida este belíssimo Navio, esta relíquia de um passado incontornável, que tanto marcou a história do nosso país. A recuperação do “Santa Maria Manuela” é um acontecimento a saudar e apoiar incondicionalmente, é uma prova de arrojo e coragem, digna de descendentes dos intrépidos marinheiros e capitães de outrora… e é mais uma oportunidade para devolver os portugueses a esse Mar onde está escrita uma parte fundamental da sua história.
Entendo a recuperação do “Santa Maria Manuela” como um efectivo enriquecimento do nosso património cultural e marítimo, tanto na óptica da valorização do passado (e como poderá avaliar-se a riqueza de fazer regressar ao Mar um antigo bacalhoeiro da nossa frota, reavivando todo o tesouro de memórias que transporta consigo e pode partilhar com as novas gerações?) – como também na óptica do futuro, constituindo uma base e um convite para, por sua vez, permitir o regresso ao Mar de muitos portugueses que aí encontrarão, para além de um elemento incontornável da sua identidade como povo, o desafio de novas perspectivas de investigação, ciência, desporto, lazer, cultura, desenvolvimento, progresso.
Parabéns a todos os que asseguram a recuperação do “Santa Maria Manuela”…espero que tenham a consciência de como é inestimável a oferta que fazem a Portugal.

Quais são as suas expectativas futuras?

Tal como quando foi construído em 1937 – situação em que era, juntamente com o seu irmão gémeo “Creoula”, o navio mais elegante, o mais bem apetrechado, o melhor desenhado para enfrentar os obstáculos da navegação em águas geladas - penso que o “Santa Maria Manuela” será novamente lançado à água para uma segunda vida particularmente promissora.
Estou convencido de que este Navio, a sua própria essência, a sua história, as suas linhas singulares, as suas múltiplas potencialidades, aliadas à excelência do plano e concepção que se impõem “por detrás” deste projecto, constituem factores que o “fadam” de modo singular para uma história de sucesso. Em terra como Museu vivo, no Mar como veleiro, base de investigação científica e de actividades náuticas, em todas as ocasiões como plataforma de aproximação das pessoas ao Mar… tenho a certeza de que o “Santa Maria Manuela” saberá, no futuro, superar todas as expectativas que hoje delineamos…e navegar sempre mais, muito “para além da Terra Nova” que constituía a sua primeira e difícil missão – e singrando, decerto, em muitas áreas, “por mares nunca dantes navegados”.
Ao “Santa Maria Manuela” e a toda a equipa que viabiliza o seu regresso ao Mar, as minhas felicitações, a minha inteira disponibilidade para tudo aquilo em que os meus préstimos possam revelar-se úteis - e os meus votos sinceros de “BONS VENTOS!”…
Comandante Jorge Martins da Cruz

Detalhes...

Pormenor das cavernas.


Fotografia. João Margalha

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Fotografias Junho III

Vista geral (proa/popa) destacando-se:
- escovens;
- escotilha do paiol das amarras;
- paiol do castelo;
- cozinha.


Meio navio: o alboi do salão polivalente e o bloco da cozinha.

O alboi da câmara dos oficiais e a casa da máquina do leme à popa.

Fotografias. Aníbal Paião

Sectores de actividade IV

Seguimos a divulgação dos sectores de actividade do futuro SMM.
Hoje apresentamos o quarto sector, referente à diplomacia histórica e identitária

Sector IV: Diplomacia histórica e identitária

O SMM será o primeiro veleiro civil português com capacidade e dignidade de representar o nosso país. Pela sua imponência e capacidade de oferta de actividades de treino de mar, geradoras de aprendizagens em equipa, em muito poderá contribuir para solidificar os laços entre membros de empresas ou instituições.
O raio de acção ilimitado permitirá projectar na Europa e no mundo a vocação marítima dos portugueses em geral e das populações da região em particular.
Têm uma particular vocação para recrear as grandes viagens marítimas dos portugueses podendo ser um elo de promoção da imagem de Portugal.
A sua presença constituirá uma memória viva das capacidades dos portugueses e da sua ligação ao mar, tendo por isso um potencial identitário da memória colectiva muito forte.
Acreditamos que a sua utilização oficial será frequente.
Serão especialmente acarinhadas, desde que enquadradas no equilíbrio orçamental, as acções que contribuíam para a manutenção da memória da pesca do bacalhau tendo como base a permanência na região de um exemplo vivo de um dos seus períodos mais áureos, em colaboração com todas as instituições dedicadas a estas áreas e particularmente com o Museu Marítimo de Ílhavo.

Detalhes...

Ensaia-se o capelo…
Retomam-se os primários…

Fotografias. Aníbal Paião

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Fotografias Junho II

Prepara-se o “bico da proa” para instalar o gurupés.

O paiol do castelo já foi posicionado.

A cozinha já “graminhada”.

… e o alboi do salão polivalente a meio navio.

Fotografias. João Margalha

Especiais deferências...

Continua o minucioso e amigo trabalho do Capitão Marques da Silva na construção da nossa maqueta de 1937. Desta vez fomos surpreendidos com os “ferros” e as agulhas (padrão e de governo).


Fotografias. Aníbal Paião

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Fotografias Junho I

6 de Junho: cozinha a bordo!


Fotografias. João Margalha

… e o paiol do castelo!

Fotografias. Aníbal Paião

As cores do SMM




Fotografias. Aníbal Paião